Não é de hoje que empresas especializadas em organização de festas de formaturas aplicam golpes contra os formandos.
O numero de empresas que comentem o “golpe da formatura” vem crescendo nos últimos tempos.
Os empresários do ramo, que tem cometido golpes, geralmente são empresários conhecidos e com empresas renomadas, com nome e renome e livre de suspeita. Quando não, são empresários que sabem como ganhar o publico alvo, com promessas e valores mínimos que chamam atenção dos que sonham com uma festa de formatura perfeita e barata. Infelizmente, para muitos o barato acaba saindo caro.
Então, o que fazer para se prevenir contra este golpe? Como não cair no conto do vigário?
O estudante de medicina da UFPI, André Luis de Oliveira, faz parte da comissão de formatura e nos conta quais as precauções tomadas por eles, para que tudo de certo, para a tão sonhada formatura.
- Pesquisamos algumas empresas e tivemos como base que a empresa que fosse escolhida deveria ter tempo de mercado, nome e experiência. A empresa que escolhemos já tem história e já fez inúmeras formaturas de medicina e não se sabe de nenhum caso de golpe, é importante ver o histórico da empresa – relata André.
O fato de a empresa ser reconhecida e ter tempo de mercado não podem ser o único fator que fará com que a mesma seja escolhida, afinal, tempo e nome não é garantia de nada.
É importante que a empresa seja cadastrada, possua CNPJ e tenha uma sede própria, empresas não cadastradas não são recomendadas.
O estudante de Administração, Elias Gomes, faz parte da comissão de formatura de sua turma.
- Para que uma empresa seja escolhida é preciso fazer uma pesquisa de mercado, estudar preços, valores. A empresa que promete ‘mundos e fundos’ e que tem um preço mínimo, sem dúvidas deve merecer uma atenção redobrada, tudo que é ‘perfeito’ demais nesse ramo, deve ser investigado- recomenda Elias.
A advogada Stéphanie Baldoino acredita que é importante pesquisar a empresa e saber se há reclamações no PROCON e se já ouve golpes anteriores.
Fonte acessepiaui